Capítulo 351
As mãos de Jimena eram suaves e quentes, segurando a mão de Carlos, ele podia sentir o calor
emanando da palma dela, úmida de suor.
Seus olhos amendoados e expressivos a desafiavam: “Conversa é conversa, mas você pode soltar
minha mão?”
Ao erguer o olhar, Jimena encontrou–se com o olhar sedutor dele e seu coração deu um pulo violento.
Com apenas um simples olhar, ele conseguia fazer seu coração acelerar.
Percebendo que ainda segurava a mão dele, viu um vislumbre de desprezo em seus olhos.
Rapidamente, ela retirou a mão, sentindo–se cabisbaixa e desanimada.
Carlos disse: “Se precisar de algo, quero deixar claro desde já, não envolvo–me em nada contra
a moral ou a lei.”
Jimena se apressou: “Não é nada contra a moral ou a lei, é algo simples.”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇt“Hmm, fale,” disse Carlos. Ele queria se livrar dessa situação o quanto antes, sem mais delongas.
“Venha comigo“, instruiu Jimena, levando–o pelo corredor em direção ao número do quarto indicado
por Olivia.
Ao se aproximarem da esquina, Jimena avistou de relance dois seguranças de preto na porta e recuou
prontamente para o corredor, sem ser vista.
Carlos também estava prestes a virar, mas Jimena o empurrou de volta a tempo.
Carlos era alto e Jimena, baixinha e um pouco cheinha, porém encantadora.
Ao empurrá–lo, quase se aninhou em seu peito, sentindo o aroma masculino dele, um leve perfume e
a firmeza do seu peito.
Com a mão no peito dele, seu coração falhou uma batida. O charme daquele homem era irresistível.
Um simples contato quase a vencia.
Carlos notou que ela estava em seus braços, com as mãos desordenadas, e franziu a testa
descontente: “Você…”
Antes que pudesse terminar, Jimena o interrompeu.
“Shhh“, ela sussurrou, levantando o dedo indicador aos lábios num gesto de silêncio.
Com o rosto fechado, Carlos se calou, baixando os olhos para a mão dela em seu peito, sussurrou:
“Está se aproveitando de mim?”
Jimena olhou para baixo, sua mão ainda em seu peito, relutante em se afastar, absorvendo o
magnetismo dele.
Ela não tinha intenção de tirar vantagem, era apenas uma resposta instintiva.
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Capítulo 351
Rapidamente, ela retirou a mão, visivelmente envergonhada e evitando o olhar, disse baixinho:
“Desculpa, foi sem querer.”
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“Quem acredita?” Carlos riu levemente, exalando perto de sua cabeça, e pelo tom de voz, ela podia
ouvir o desprezo e desdém dele por ela.
Jimena se sentiu magoada e desconfortável, mordiscou o lábio, sem vontade de discutir mais.
Era crucial salvar Olivia.
Ela sussurrou: “Você viu os dois seguranças na porta do quarto? Se você puder distraí–los, isso já
será uma grande ajuda, e ficaremos quites.”
“Quem está lá dentro? Por que está preso?” Carlos não gostava de se envolver em situações dúbias.
“É uma amiga minha, ela quer terminar com o namorado, mas ele não aceita. O cara é rico e usa seu
dinheiro para dominá–la mantendo–a presa no hotel, sem liberdade.” Jimena explicou. “Essa sua
amiga, não seria a Olivia, seria?” Carlos era astuto.