Capítulo 528
Olivia entendia a personalidade de cada criança.
Heitor, embora quieto na maior parte do tempo, era um garotinho amoroso e responsável
Naquele momento, sua cabeça pendia sem forças sobre ela, claramente abatido.
Olivia acariciou seu rosto macio e infantil em silencioso conforto.
Depois, aconchegou–o em seu colo, arrumando–o para que descansasse sobre ela, enquanto com o
outro braço abraçava Joel, deixando–o apoiar–se nela para um breve repouso.
Naquele instante, Olivia irradiava uma suavidade maternal e um amor aquecedor.
A frente, Iria era um doce de menina que já lutava contra o sono, recostada na perna de Daniel dormia
babando.
Inês, inicialmente com medo, também sucumbiu ao sono e adormeceu na outra perna de Daniel.
Daniel abaixou seu olhar para as duas pequenas adormecidas em seu colo.
Uma delas tinha cabelos curtos e cílios longos, seu nariz e olhos se pareciam muito com os de Olivia.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtA outra, Daniel sabia, chamava–se Iria.
Era uma garotinha rechonchuda, com bochechas redondas e adoráveis.
Ela descansava de lado sobre a perna dele, seu rostinho redondo e fofo ligeiramente deformado pelo
peso, suas bochechas macias espremidas, com a boca rosada e inchada.
Parecia um docinho de coco, tão fofa e encantadora que derretia os corações.
Mas naquele rosto adorável havia uma bandagem, uma ferida!
Os olhos escuros de Daniel se estreitaram.
Apesar de sua habitual obsessão pela limpeza, ele não se importou com a saliva da pequena garota
em suas imaculadas calças pretas.
Em vez disso, com delicadeza, ajustou o rosto da pequena para que a posição não pressionasse a
ferida.
Bruno era quem dirigia com atenção, e Teresa, sentada ao lado, mantinha–se tão quieta que nem
ousava respirar.
A presença de Daniel era imponente, e ela, tendo vendido o pingente dele por conta própria e sido
enganada ao perder três milhões, sentia–se demasiadamente insegura para se fazer notar.
Mais de uma hora depois, o carro estacionou na Villa Serenidade.
Capitulo 320
A luzes da Villa Serenidade brilhavam intensamente, como se fosse dia.
Parecia que estavam à espera deles.
Olivia imaginou que Daniel devia ter avisado Fábio para que preparasse tudo para recebê–los.
Quando o carro parou, as quatro crianças ainda dormiam.
Daniel pegou Iria e Inês, uma em cada braço, e as levou para fora do carro com facilidade.
Ele instruiu Bruno: “Vá e carregue os outros dois.”
Bruno apressou–se para dentro do carro, pronto para carregar os dois meninos que dormiam no colo
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmde Olivia.
Ela não queria entregar as crianças a ele, mas diante da situação, resistir só acordaría as crianças,
sem nenhum efeito prático.
Para não perturbar o sono dos pequenos, ela colaborou e entregou Joel e Heitor a Bruno.
Eles haviam acompanhado ela correndo para lá e para cá pela maior parte da noite, quase
amanhecendo, finalmente adormeceram e ela não tinha coragem de despertá–los.
Bruno carregou Joel e Heitor em direção à Villa Serenidade.
Olivia saiu do carro o mais rápido que pôde e correu atrás deles.
Quando estava prestes a entrar no portão da Villa Serenidade, foi barrada por dois
seguranças.
Desesperada, Olivia olhou para as costas de Daniel e implorou: “Daniel, me deixe entrar. Se as
crianças acordarem e não me virem, ficarão tristes!”
“Daqui para frente, você não verá mais as crianças! Dez milhões para cortar o laço materno com eles.
Nada mais, nada menos.”
As palavras frias e implacáveis de Daniel chegaram até ela.
O coração de Olivia se contraiu de repente, uma dor sufocante.