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Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 113
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Capítulo 113

Capítulo 113

Um sentimento estranho e formigante percorreu seu corpo naquele momento. Inês se sentiu humilhada por esse gesto e tentou se virar para resistir, mas Teodoro Farnese a segurou firmemente, sua voz misturadao som fe gelado da chuva ecoando em seus ouvidos, totalmente destituída de emoção. “Está na hora de criar algo bonito para se lembrar, não é? Afinal, já expusemos nossas feridas um ao outro.”

“Você estava apenas se aproximando de mim?” Inês exclamou incrédula.

Inês o empurrou, envergonhada e furiosa,as mãos tremendo ao seu lado. Ela pensou que ele fosse como ela… Mas no fim, o que era? Apenas um teatro!

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Ela riu de si mesma, sarcástica. Havia baixado a guarda e se aberto a um estranho. Bem feito.

Inês recuou alguns passos, mas não podia simplesmente ir embora naquela situação, encharcada pela chuva… Seria como se estivesse nua.

No segundo seguinte, a pupila do homem se contraiu subitamente, como se tivesse visto algo inacreditável, e seus olhos azul–esverdeados brilharam intensamente.

“Inês!!” Teodoro Farnese gritou, estendendo a mão para agarrá–la, mas no instante seguinte, ela já havia escapado! Ela estava rindo, sua risáda misturada ao som da chuva batendo. “Teodoro Farnese, você querhumilhar, não é? Você acha que eu não ousaria sair correndo? “Sim, ele tinha pensado assim, mas…

“Inês!” Teodoro Farnese chamou novamente pelo ndela, mas a mulher não olhou para trás, e sua voz frágil desapareceu na chuva. Seu corpo, coberto apenas por uma camisa, lo cou molhado, revelando contornos sugestivos através do tecido.

Ela não olhou para trás. Nem sequer hesitou.

A voz de Teodoro Farnese tremia quando ele gritou novamente, maldição, como ela poderia fazer essa escolha? Qualquer mulher normal escolheria ficarele!

O homem ficou paralisado por alguns segundos, depois agarrou um casaco que estava, secando ao lado do ar–condicionado e, como uma flecha, disparou através da cortina de chuva atrás de Inês. Ele a alcançou após alguns passos e a agarrouforça, sua voz carregava um fque arrepiava: “Você enlouqueceu? Vai fazer um escândalo para o

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mundo ver assim?*

Naquela noite, Inês foi puxada de volta por ele sob a chuva, e em um instante, o mundo perdeu a cor e tudo se silenciou, exceto por ela, que sorria. Não dava para dizer se em seu rosto havia lágrimas ou chuva, mas ela ria lindamente, quase nua sob a chuva, uma imagem que deveria ser humilhante. No

entanto, Inês mantinha as costas retas, orgulhosa como a herdeira da família Guedes de cinco anos atrás.

“Teodoro Farnese, você sabequem você se parece quandoameaça assim?”

A voz dela era como um sopro, quase dispersada pela forte chuva.

A garganta de Teodoro Farnese se movia, incrédulo, e no segundo seguinte ele a envolveuo casaco, cobrindo–a completamente. Maldição, ele não queria que ninguém visse o corpo dela!

Inês deu alguns passos para trás, batendo palmas ironicamente algumas vezes. “Você se parece com o Noe Serpa!essa sua maneira nojenta dechantagear, é igualzinho ao Noe Serpa!”