Capítulo 103
Ela ria com tanto prazer, um sorriso que vinha do coração, completamente diferente do sorriso padrão
que usava no trabalho.
Marco Antônio estava louco para arrancar o casaco de Jean e envolver Carla com o seu próprio, mas
a razão o fez controlar–se.
Ver outro homem prestando atenção em sua mulher e não poder fazer nada era intensamente
desconfortável.
Maria perguntou, “Diretor Antônio, você dirigiu até aqui??”
Bruno estava esperando no carro ao lado, Marco Antônio balançou a cabeça, “Não sou.”
Maria disse, “Se você não se importa, pode vir no nosso carro.”
O carro de Marco Antônio era no mínimo um milhão, Carla estava preocupada que ele não estivesse
acostumado, “Diretor Antônio, talvez seja melhor esperar o motorista vir buscá–lo.”
“Não precisa.” Marco Antônio foi o primeiro a entrar no carro de Jean, escolheu o banco do pa**ageiro,
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Maria também subiu no carro, Carla rapidamente a agarrou e disse baixinho, “Maria, ele é o Marco
Antônio, ele é casado, tome cuidado com o que diz.”
Maria não se importava, “Não é da minha conta se ele se casar, e não quero ser amante. Só estou
querendo conversar um pouco com um homem atraente para dar algum tempero à minha vida
monótona.” Carla disse, “Este homem não é tão fácil de lidar quanto parece.”
“Acho que ele é muito legal e tem uma boa atitude para com pessoas comuns como nós.” Enquanto
conversava com Carla, os olhos de Maria ainda estavam em Marco Antônio, “Este homem é
excelente, tanto em aparência como em físico, muito melhor do que as estrelas do meu imaginário.”
Carla disse, “Menina, você está perdida.”
Maria disse, “Carlita, você consegué manter a calma estando todos os dias com um homem tão bonito
a**im? Se eu fosse você, já estarjá dando um jeito de conquistá–lo.”
Carla rapidamente cobriu a boca de Maria, “Pare de falar, por favor, tenha um pouco de compostura,
eu ainda tenho que trabalhar amanhã.”
“Ah, eu gostaria de ter, mas não consigo.” Maria entrou no carro e pa**ou o caminho todo tentando
puxar a**unto com Marco Antonio.
Por ela ser amiga de Carla, Marco Antônio não a ignorou por completo, mas suas respostas eram bem
superficiais, Carlá ouviu muitos “hmms“.
Maria não se deu por vencida, mesmo com a indiferença dele, e continuou perguntando, “Diretor
Antônio, ouvi dizer que você é casado?”
Ao ouvir Maria tocar neste a**unto delicado, Carla sentiu que algo ruim estava por vir, Marco Antônio
certamente ficaria bravo.
Entretanto, a raiva que Carla esperava não apareceu, Marco Antônio disse calmamente com sua voz
agradável, “Sim, eu sou casado, minha esposa é uma boa mulher. Eu a mal–entendi antes, e isso
criou uma distância entre nós. Estou tentando consertar, não sei se ela vai me perdoar?”
Ele se virou para Carla, “Carla, se fosse você, me perdoaria?”
pressou em responder: “Claro que perdoaria. Você é tão bonito, o que é um mal–entendido?
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Você tivesse um monte de amantes, eu ainda te perdoaria.”
António lançou–lhe um olhar, Maria de repente sentiu um arrepio, esse homem parecia um pouco
Bustedor.
Ele olhou para Carla novamente, claramente querendo uma resposta. Carla pretendia escorregar pela
questão.
Ela pensou em suas próprias experiências, nos rumores das quatro grandes famílias sobre a
infidelidade de sua esposa, este a**unto já havia se tornado público, o dano estava feito, e ainda a**im
ele dizia que era apenas um mal–entendido.
“Um simples ‘mal–entendido‘ pode resolver tudo? Você já parou pra pensar no que sua esposa pa**ou
todo esse tempo?
Carla certamente não perdoaria, mas não tinha certeza da profundidade do amor entre eles, “O Diretor
Antônio desconfiou dela, no final das contas, não confiava o suficiente nela. Espalhar coisas ainda não
confirmadas é a segunda vez que a machuca. Se sua senhora vai te perdoar, você deveria perguntar a
ela, o que dissermos não importa.“