Capítulo 1569
Irma fechou a tampa da panela e, num tom suave, falou, “A Nara é minha filha, não espero que ela ganhe rios de
dinheiro pra me sustentar, nem que case com um príncipe… O que eu realmente desejo é que ela seja feliz.” Juan
respondeu, “Mãe, eu sei que errei com a Nara no passado, eu percebi o quão canalha eu era. Pode ter certeza de
que vou tratá-la bem daqui para frente, nunca mais a farei sofrer.”
Irma rebateu, “Palavras são fáceis, qualquer um pode dizer.”
Juan insistiu, “Então vou parar de falar bonito. Vou mostrar na prática que vou tratar a Nara como ela merece. Se
eu deixar ela chateada por um tico que seja, eu mesmo apareço aqui e peço desculpas ajoelhado pra senhora e
para o meu sogro.”
Irma não perdeu tempo e ameaçou, “Se você aprontar com a Nara outra vez, eu e o pai dela nem vamos esperar
sua penitencia, vamos atrás de você pra acertar as contas.”
Juan assegurou, “Pode ficar tranquila, eu não darei a vocês essa chance. Eu vou tratar bem a Nara e também a
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Irma esclareceu, “Você não é meu filho de sangue, não tem obrigação de me tratar bem. É só cuidar da Nara que
já está de bom tamanho pra nós.
Juan apenas concordou com um “Hum.”
A voz da tia da família Lozano ecoou na entrada da cozinha, “Cunhada, chegou um caminhão de presentes,
disseram que é pra sua família.”
Irma pensou ter ouvido errado, “Um caminhão de presentes?”
A tia confirmou, “Isso mesmo, um caminhão inteirinho. Ele é muito grande, então não pode entrar na vila e está
parado na entrada. As pessoas da vila estão indo lá fora para ver.”
Irma não conseguia imaginar outra pessoa além de Juan fazendo um gesto tão extravagante.
Ela olhou para Juan, que logo se explicou, “Mãe, fui eu mesmo que mandei. Não é nada demais, são só coisinhas
úteis para o dia a dia.”
Irma foi direta, “Dinheiro não cai do céu. De agora em diante, se tratar a Nara bem, pode vir aqui quando quiser,
sem precisar trazer nada.”
Juan aceitou, “Sim, mas esse de agora a senhora aceita, tá? Depois eu não enviarei nada mais.”
Afinal, os presentes já estavam ali, não aceitá-los seria um desperdício.
Irma decidiu aceitar, “Fica de olho no fogão que eu vou lá fora ver.”
Juan respondeu, “Pode deixar.”
O CEO importante do Grupo Empresarial de Pablo cuidando do fogo no fogão. Parecia fora de lugar, mas ele levava
a tarefa a sério.
Não estava fazendo corpo mole só porque era algo simples.
Irma saiu às pressas.
Viu Vicente e uma equipe carregando caixas, algumas pesadas, outras leves.
Se tinha uma palavra para descrever a cena, era “muita coisa”.
Os moradores também estavam lá, curiosos.
Vicente, na frente do grupo, viu Irma e veio ao seu encontro, “Senhora Irma, esses presentes foram escolhidos
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a dedo pelo nosso Diretor de Pablo especialmente pra vocês. Esperamos que aceitem.”
Os moradores curiosos esticavam o pescoço para ver, mas mantinham distância,
Desde o incidente em que Abel Lozano foi mordido por um cachorro e a familia Nara se recusou a ceder quando
Alvino foi preso, todos perceberam que não era bom se meter com eles.
Desde então, poucos se aventuraram a visitar a casa dos Nara..
Irma queria evitar o espetáculo, então pediu espaço, “Por favor, ponham as caixas no quintal.”
Vicente entrou primeiro e olhou ao redor, “Senhora Irma, se empilharmos tudo no quintal, vocês vão ter um
trabalhão pra levar pra dentro. Que tal deixar a gente carregar tudo pra dentro da casa?”
Irma pensou um pouco e concordou, “Está certo, a gente tem um quarto vazio no térreo, podem colocar lá”
Irma agradeceu e fez uma oferta, “Então, por favor, leve as coisas. Vou preparar mais alguns pratos. Se vocês não
se importarem, fiquem para o almoço.”
Vicente recusou gentilmente, “Não precisa se preocupar. Eles estão aqui a trabalho, hoje é feriado e eu já paguei
um bónus triplo pra eles.
Mesmo assim, a Irma tinha preparado uma bebida para a galera, mas os trabalhadores, depois de descarregarem
e organizarem a carga direitinho dentro de casa, eles partiram.