Eurecostei na cadeira, observando Adonis como se assistisse a um espetaculo.
Ele ndo estava sempre convencido de que Morgana n&o acreditava em mim? Agora que a prova estava bem
diante de seu rosto, eu estava ansiosa para ver que desculpa ele poderia inventar.
Quando a gravagao terminou, todos mostravam rostos sombrios.
Benito se recostou na cadeira, mexendo incessantemente em seu isqueiro, embora fosse proibido fumar na sala
de reunides.
“Estamos falando de uma vida humana”, disse Benito,a voz baixa.
Adonis permaneceu em siléncio.
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Nao era possivel discernir nenhuma emogao em seu rosto, mas a tensao no ar ficava cada vez mais pesada.
Eu o conhecia bem; ele estava furioso.
Era o tipo de fdria que assusta.
“Adonis, foi vocé e Morgana que a mataram, vocés sao assassinos, todos vocés sao”, disse Mafalda, sua voz
soando fraca, como se ela nem tivesse forgas para argumentar.
A tensdo em Adonis permaneceu baixa, seu olhar indiferente se voltou para Benito: “Ent&o, qual é a razao de
trazer esse louco para ca? Nao foi ele o assassino?
Adonis apontou Facomo o culpado.
Eu quase ri, mas uma dor aguda atravessou meu peito.
Levanteiabruptamente, encarando Adonis: “Vocé é nojento.”
“Ele ndo precisa necessariamente ser o assassino”, disse Benito seriamente, ja descartando metade das
suspeitas de Fabio.
Faficou em siléncio.
Eu estava tao concentrada em observar a pressao que Adonis estava exercendo que nao notei Faao meu
lado, que ja estava tdo tenso que parecia estar prestes a cometer um assassinato.
Ele olhou friamente para Adonis e, de repente, se levantou e, antes que alguém pudesse reagir, atacou-o com
um soco no rosto, como se quisesse mata-lo. Fiquei chocada e, em panico, nao pude deixar de ver o que estava
acontecendo.
Fiquei chocada e, em panico, tentei empurrar Fapara longe dele: “Pare de bater...”
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“Por que parar? Eu vou matar vocé.” - Fase virou para mim,o rosto coberto pelo sangue de Adonis.
Meus olhos se encheram de lagrimas e eu soltei Fatremendo: “Ao mata-lo... Luna voltara a vida?”
Adonis estava coberto de sangue, encostado na parede, rindo loucamente... sem lutar.
Achei que ele tinha enlouquecido.
Ele realmente parecia ter perdido a cabeca.
“Vamos la... bata!” - Adonis o provocou: “Bata!”
Farespirava ofegante, levantou a mao e deu outro soco.
Ele poderia ter intervido imediatamente, mas escolheu n&o fazé-lo.
Benito também achava que Adonis merecia apanhar.