Capitulo Quarenta e Cinco La estava ela.
Dois anos eu estava procurando por ela e ainda assim era como se ela tivesse acabado de cair do céu, tendo sido completamente indetectavel o tempo todo.
E o incémodo que eu estava sentindo dentro da minha cabega? Eu deveria ter conhecido Thea meses atras. Aleric nos apresentou pela primeira vez antes de sua maioridade, entao eles ja deveriam estar namorando neste momento. Lembreide que ela néo tinha sido autorizada a comparecer ao evento desta noite, mas nao conseguia lembrar por que exatamente.
Mas ela ndo tinha se mostrado nem uma vez durante todo esse tempo que eu voltei. E, até onde eu sabia, ela ainda nao tinha se mostrado para Aleric. E, no entanto, aqui estava ela... Olhando diretamente para mim. Como se ela soubesse quem eu era. Meu corpo ficou tenso imediatamente quando percebi que ela deve ter descoberto que eu contratei alguém para rastreé-la. Isso explicaria como ela conseguiu evitar ser encontrada todo esse tempo. Bem, eu ja tinha percebido que ela tinha comegado a orquestrar minha morte possivelmente anos antes de acontecer. Toda a sua personalidade doce e ingénua tinha sido uma farsa desde o inique eu estava muito cego pelo meu cipara ver. Entéao, escusado sera dizer, eu sabia que ela tinha tudo para ser inteligente o suficiente e descobrir que eu estava tentando encontra-la.
Mas por que isso a impediria de conhecer Aleric? Ninguém sabia por que eu queria encontré-la, exceto eu. Foi porque Aleric e eu estdvamos mais proximos desta vez? Ela se sentiu ameacada? Eu podia sentir meu coragao acelerado sé de olhar para ela. Nenhum de nés se moveu, apenas parados no lugaros olhos fixos conscientemente. A tens&o entre nés era espessa.
Aleric pode ter sido o Unico a balancar a espada equebrar emocionalmente além do reparo, mas no final do dia, minha jornada para a morte comegou por causa dela. Porque ela queria Aleric para ela... porque ela queria ser Luna.
De repente, Thea foi a primeira a quebrar o contato visual. Ela se virou e comegou a caminhar em direcéo a saida, misturando-sea multidao de pessoas abaixo.
Mas se esta era minha Unica chance de pega-la, entdo eu nao poderia desperdicar. Eu precisava segui-la. Talvez descobrir onde ela estava morando.
Eu rapidamente tirei meus saltos, amaldicoando minha escolha de calgados, e corri pela massa de pessoas, descendo as escadas, até que eu estava logo abaixo da varanda onde eu a tinha visto pela primeira vez.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtEu tinha escaneado todos os rostos pelos quais passei, examinando-os por qualquer semelhangaThea...
Mas nenhum deles era ela.
...Ela se foi.
Eu nao podia vé-la em lugar nenhum e, sem um olfato decente, também nao seria capaz de rastreé-la. Ela conseguiu evitar completamente passar por mim e talvez até tenha saido a festa ja quando cheguei Id embaixo. Muitas pessoasatrasaram enquanto eu tentava alcanga-la rapidamente. “Porra!” Eu gritei, socando a arvore ao meu lado por frustragéo. Eu estive tao perto. Ela realmente esteve aqui. Eu deveria apenas deixa-la ir, observando para onde ela foi antes de descer correndo? Eu deveria ter gritadoela? O que eu teria dito? ‘Ei, acho que vocématou na minha vida passada, fique ai enquanto eu fago algumas perguntas caso vocé tente isso de novo’? Acabei esperando embaixo daquela sacada por uma hora, vasculhando a multiddo em busca de qualquer sinal de Thea, mas ela nunca voltou. E quanto mais o tempo passava, mais irritado eu ficava comigo mesmo. Tudo o que aconteceu esta noite foi um desastre e eupermiti investir nas coisas erradas.
Quando finalmente admiti que ela nao voltaria, fui direto para casa. Fiquei completamente abaladotodo o encontro e sabia que ndo havia nada de bom esperando por mim se eu voltasse para dentro. Parecia uma escolha 6bvia que eu deveria perder o resto do evento.
No entanto, mesmo depois de voltar para casa, ainda podiasentir tremendo.
Mas nao senti medo como quando vi Aleric pela primeira vez. Eu ndo estavavontade de desmoronar e chorar, ou mesmo de querer fugir.
N&o... desta vez? Eusenti chateado.
No dia seguinte, fui para a academia antes do trabalho para esquecer tudo o que havia acontecido. Era um ginapublico que tinha salas privadas no segundo andar, das quais os membros classificados podiam usar. Eu geralmente tinha o quarto reservado permanentemente todos os dias no caso de eu precisar; que normalmente era exatamente o caso quando eu tinha tempo livre.
Fiquei grato pelo espago, pois geralmente a area publica estava excessivamente ocupada. Nao que fosse um problema importante, apenas que ter olhares e sussurros constantes de outras pessoas sempre tornava um treino menos agradével. “Toc, toc”, uma voz de repente vda porta. Eu estava batendo em um saco de pancadas nos Gltimos trinta minutos, imaginando na minha cabega que estava alternando entre uma ou duas pessoas; um desses dois sendo a mesma pessoa agora parada na porta.
“Cai,” eu cumprimentei, batendo no saco novamente, mas desta vezforca excessiva. Apenas no caso de ele nao ter entendido a dica do meu tom.
Continuei a treinar, mas a falta de resposta dele era enervante.
“0 que vocé quer?” Eu finalmente perguntei depois que ele nao disse nada. Euendireitei para encara-lo e enxuguei o suor da minha testa, completamente sem félego. “Uhh...” foi tudo o que ele disse quandovirei para ele. Ele balangou a cabega como se tentasse se lembrar por que ele estava aqui. “Certo. Eu esperava que pudéssemos conversar sobre a noite passada.
harter quarenta rios “Por que diabos...” eu disse entre respiragées, “... vocé acha que eu gostaria de falarvocé ? ” “Porque eu trouxe um presente para vocé”, disse eleaquele sorriso carismatico esttpido, segurando um saco plasticoalgo dentro.
Eu cautelosamente o considerei. “Vamos, Aria. Apenasdé algum tempo, por favor?” Eu exalei, irritado. “Multar.” Eu tinha deixado minhas roupas e toalha perto da porta, e entdo eu andei até comecar a colocé-lo sobre minhas peles de trabalho.
“Mas, para constar...”, eu disse, pegando o saco plastico de sua mao depois detrocar, “este é o embrulho de presente mais merda que ja recebi.” Ele riu. “Desculpe, foi um presente de Ultima hora.” Joguei minha mochila e toalha por cima do ombro, passando por ele para sair da academia, e atravessei a rua até um pequeno parque; tudo sem sequer olhar para trds uma vez. Havia uma grande arvore que ficava mais para dentro e principalmente privada. Senteia sombra e esperei Cai se sentar na grama ao meu lado.
“Ent&o... 0 que vocé poderia terfeito para compensar essa merda de movimento que vocé fez ontem a noite?” “Bem... eu perguntei a Myra do que vocé gosta esses dias e ela sugeriu isso.” Tirei uma pequena caixa de espuma de dentro da bolsa que estava quente ao toque. Entéo, é claro, dentro continha a Unica coisa pela qual Myra sabia que eu era fraco; nuggets e batatas fritas. “Vocétrouxe frituras para a academia?” Eu perguntei. — Vocé estadizendo que nao quer? Ele inclinou a cabeca ligeiramente enquanto olhava para mim, quase como se ja soubesse qual era a minha resposta. Suspirei.
S6 porque eu estavaraiva dele, nao significava que eu tinha que descontar na comida. E assim, comecei a comé-lo, notando que o sabor era até parecidoo do café da casa. Ele encontrou um lugar igual ou se esforcou para obté-lo no local habitual.
— Esse é o colar que Myra deu a vocé ? ele perguntou, depois dever comer por um tempo.
Olhei para baixo, vendo que eu a vesresto das minhas roupas normalmente. Era mais um habito do que qualquer coisa usa-lo hoje em dia e normalmente eu nem percebi isso.
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏm“...Sim,” eu respondi. Essa foi sua tentativa defazer lembrar dos ‘bons e velhos’ dias ? “Entéo, vocé vai se desculpar comigo entdo?” Eu perguntei, deixando para trés a conversa fiada antes que ele conseguissefazer esquecer por que eu estava chateada. “Eu suponho que é por isso que vocé esta aqui desde que vocé vde tdo longe,procurandouma oferta de paz.” “Depende”, disse ele, deitando-se na grama atras dele, usando os bragos para apoiar a cabega.
O sol estava brilhando através das arvores e criando um padrao de sombra em seu rosto. De alguma forma, os pequenos pedacos de sol fizeram seus olhos brilharem mais. Mas eu estava mais hipnotizado pela forma como as sombras se moviam cada vez que o vento aumentava levemente.
“Sobre...?"” — incitei, tentando voltar a focar no assunto em questéo. Ele fechou os olhos, sua expresséao ficando completamente relaxada. “Sobre se vocé vai ou nao realmenteouvir hoje.” Senti uma pontada de culpa por uma fragédo de segundo quando percebi que era verdade que eu o havia cortado continuamente na noite passada. Talvez ele realmente tivesse uma boa explicagdo? Mas foi uma sensagdo de curta durag@o, uma vez quelembrei de por que estavaraiva em primeiro lugar. Se alguma coisa, era outro lembrete de que Cai tinha esse jeito sobre ele; aquela presenca que semprefez querer ceder e perdoa- lo, mesmo que eu nao quisesse. Ele era tao estupidamente carismaticouma energia quefez querer estar perto dele. “Que tal vocé se desculpar primeiro, e eu decido se quero ouvi-lo?” Eu perguntei, ficando cada vez mais cautelosominha prépria determinagao quanto mais conversavamos. Ele sorriu para o meu compromisso antes de decidir aceitar.
“Ok, claro... eu sinto muito, Aria,” ele comecou. desculpe por ter dito que eu tinha sentimentos por vocé.” Né&o era a palavra exata que eu estava procurando, mas suponho que era 0 mesmo ponto.
Eu abri minha boca e estava prestes a aceitar suas desculpas, mas ele continuou falando antes que eu pudesse falar.
“...Sinto muito por ter dito que tinha sentimentos por vocé quando pensei que vocé sentia 0 mesmo.” Ele de repente abriu os olhos novamente e encontrou os meus diretamente,fazendo congelar. “Sinto muito por ndo ter guardado apenas para mim, ou pelo menos esperar para te contar, para nao te chatear.” Senti meu peito acelerar. Ele estava apenas fazendo piadas mais cruéis comigo? “0 que vocé esta...”, comecei, incapaz de encontrar palavras para descrever adequadamente o que eu queria dizer. Por que vocé esta fazendo isso? Dormir comigo é realmente importante para vocé? Ele se empurrou para o lado, usando o brago para se sustentar. “Vocé honestamente acha que é isso que estou tentando fazer?” “N&o vejo por que nao? O que vocé esta propondo é insano. Parece que vocé ndo mudou em todos .
— Como vocé saberia, Aria? ele perguntou, ficando irritado. “Eu pareitoda essa porcaria assim que percebi 0 que eu sentia por vocé. Quando deixei a Névoa de Inverno, ndo demorou muito para eu descobrir que nada mais parecia 0 mesmo. Eu ainda andavagarotas, claro, mas era apenas... sexo. E entao, eventualmente, isso também nao foi suficiente e eu parei completamente.” “Ent&o, por que esperar tanto paracontar?” “Porque eu passei os Ultimos seis meses tentando encontrar meu companheiro”, disse ele, ainda parecendo irritado. “Achei que se a encontrasse n&o precisaria maispreocuparmeus sentimentos por vocé. Mas eu nao a encontrei, Aria, e em vez disso, o primeiro vislumbre de vocé que eu tive em duas orelhas estava vendo vocé dangaroutro homem. E percebi naquele momento que nao importaria se eu a encontrasse... porque eu sé queria vocé .
Olhei para ele, presa no que parecia ser uma sinceridade real, e uma parte de mim quase acreditou nele por um segundo. Mas nao durou muito.
... E eu ndo conseguia parar de bufar em minha tentativa fracassada de conter minha risada.
“Aria! Seriamente?” ele perguntou, parecendo magoado. Levanteie peguei minha bolsa, vasculhando-a em busca de algo. “Eu tenho que comegar a trabalhar agora... mas aqui”, eu disse, entregando-lhe um lengo. “Eu peguei isso emprestado de uma garota que conheci ontem a noite. Eu acredito, nas palavras dela, que vocé foi seu ‘namorado quente’ para a noite? Vocés doiscerteza pareciam proximos.” Ele parecia surpreso, mas confuso, mas ele pegou da minha mao para olhar de qualquer maneira . “Tente mais da préxima vez, Cai,” eu disse, ainda sorrindo. “Ah e... devolva isso para Iris para mim.” Comecei a andar para o meu carro, agradecida por ter conseguido minha licenga para nao ficar mais esperando por um taxi ou motorista. “Aria, espere!” Cai disse, gritando atras de mim. Mas eu n&o parei.
Eu n&o parei quando meu sorriso forcado vacilou imediatamente.
Eu nao parei quando joguei minha bolsa no banco de tras e liguei a ignicdo do carro. E eu ndo parei quando senti meus olhos comegarem a lacrimejar enquanto eu dirigia.