Capítulo 156
Os velhos Sr. e Dona Griera trocaram um olhar perplexo após a surpresa.
O sorriso doce de Elisa congelou de repente, e seus olhos antes brilhantes agora expressavam
desalento enquanto ela encarava Daniel.
A expressão do velho Sr. Griera também se fechou, e ele disse a Daniel com severidade: “Daniel, você
não pode simplesmente inventar desculpas para nos enrolar.”
“Não estou inventando, é a verdade,” afirmou Daniel com certeza.
“E até onde vocês foram, hein?” perguntou o Sr. Griera com uma voz grave.
Apenas um momentoatrás estavam tentando unir Daniel e Elisa, ela o olhava cheia de admiração.
No próximo instante, Daniel soltou uma bomba: já tinha alguém!
Era difícil de acreditar, e Sr. Griera precisava escavar até encontrar a verdade.
Daniel olhou de soslaio para o velho Sr. Griera e, com os lábios quase imóveis, murmurou: “Já
dormimos juntos.”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtBoom… Essa bomba fez mais barulho do que um trovão.
O velho Sr. Griera deu um passo para trás, chocado, e Dona Griera também não podia acreditar, com
uma expressão de pasmo: “Você, você tá dizendo que já esteve com essa mulher?”
Não há nada mais intimo entre um homem e uma mulher do que compartilhar a mesma cama.
Por anos, nunca houve uma mulher ao lado de Daniel, nem mesmo um sussurro de fofoca. Eles até se
preocupavam que ele tivesse algum problema. Agora, de repente, ele lhes diz que tem uma mulher e
já dormiu com ela! Isso deixou a Dona Griera agitada.
Daniel apenas murmurou um monossílabo em confirmação: “Hum.”
Elisa, que estava agachada ao lado da cama da Dona Griera, se levantou com o rosto antes corado,
agora pálido, e com a boca trêmula e os olhos cheios de lágrimas, disse: “Dona Griera, eu, eu vou
embora.”
Dona Griera rapidamente se recompôs, pedindo desculpas e sem saber o que fazer: “Elisa, eu
também acabei de saber disso, deixe–me entender direito e te darei uma resposta.”
“Ah,” Elisa respondeu com a voz embargada.
Quando ela se virou, seus olhos encontraram o rosto bonito de Daniel. Seu olhar, como um ímã, foi
atraído para ele e, mesmo que por um segundo, foi difícil desviar.
Mas Daniel nem sequer lançou um olhar para ela.
Elisa, com sua autoestima ferida, forçou–se a desviar o olhar e saiu do quarto com passos firmes em
seus saltos altos.
O velho Sr. Griera resmungou friamente, dizendo: “Elisa é uma moça tão boa, e você não sabe dar
valor!”
“Ela não tem namorado?” Daniel retrucou.
Lembrando de uma viagem de negócios ao exterior, onde o parceiro era o filho mais velho do Grupo
Abreu, o irmão de Elisa.
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Naquela época, havia um jovem ao lado do irmão de Elisa, que foi apresentado como o namorado
dela no exterior.
“O que você disse?” perguntou incrédulo o Sr. Griera.
Daniel explicou: “Quando eu estava trabalhando com Sr. Abreu no ano passado, ele me apresentou o
namorado da irmã.” Ele tinha visto aquele homem com seus próprios olhos.
E o filho do Grupo Abreu só tinha uma irmã. Se não era o namorado de Elisa, quem mais poderia ser?
A expressão antes séria e intimidadora do velho Sr. Griera mudou imediatamente para uma de raiva:
“Então Elisa estava nos enganando!”
O casamento arranjado para Daniel e Elisa aconteceu quando Elisa tinha apenas alguns meses de
idade, ainda um bebê, e Daniel tinha pouco mais de cinco anos, sem entender nada.
Na época, foram os velhos Sr. Griera e o presidente do Grupo Abreu que, durante uma conversa
casual tomando chá, decidiram o futuro dos dois.
Não havia contratos escritos ou símbolos de compromisso, apenas um acordo verbal entre os dois
anciãos.
Quando Daniel cresceu, Sr, Griera mencionou o assunto algumas vezes. Daniel sempre achou que era
zoeira, então nunca levou a sério. A família Abreu também não tocou mais no assunto.
Capítulo 157