Capítulo 95
Capítulo 95
Inês saiu apressada do restaurante e parou um táxi na beira da estrada para ir direto para casa, mas não esperava que, logo após sentar e começar a projetar em paz, Noe Serpa- batesse à porta.
Ao abrir a porta, Inês não imaginava que Noe Serpa a procuraria novamente. A lembrança desagradável do último encontro ainda estava fresca em sua mente. Ela quase sem pensar em fechar a porta, mas desta vez Noe Serpa não fez mais nada além de ficar parado na entrada, olhando friamente para ela: “Pode fechar a porta à vontade. Seu filho pode estaruma alta febre, mas parece que você não se importa” – disse ele
A mão de Inês, ao fechar a porta, ficou paralisada. Quando ela se deu conta, nem mesmo prestou atenção em Noe Serpa e agarrou suas roupas, gritando: “O que aconteceuAmado?!”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtVinte minutos mais tarde, Inês encontrou Amado, o rostinho ruborizado e lutando para respirar, deitado na camaa testa ardendo em febre, parecendo extremamente frágil. Sentou–se ao lado dele na cama e tocou sua testaa mão, depois correu para pegar os remédios que sempre mantinha em casa. Levantou Amado da cama e desceu as escadas habilmente para pegar água morna. Todos os detalhes da casa dos Serpa ainda estavam gravados em sua memória.
Subindo as escadaso copo na mão, Amado acordou e murmurouvoz fraca:
“Mamãe…”
Quando ouviu Amado chamá–la, o coração de Inês se enterneceu. Ela o ajudou a tomar o remée disse: “Por que você estáfebre? Mamãe deveria levá–lo ao hospital?”
“O médico chegará em breve, não há necessidade de levá–lo ao hospital” – disse Noe. Serpa,um tom fda porta..
O olhar de Amado mudou rapidamente quando ele encontrou Noe Serpa parado na porta, o menino enrolado sob as cobertas e segurando gentilmente a mão de Inês.
Era um sinal de que ele estava procurando conforto em Inês, então ela acariciou o rosto dele e se virou para Noe Serpa: “Por que você está tão sérioo menino? Já que você é o pai, não percebe que isso o assusta?”
“Assusta–lo?” – Noe Serpa sorriu ironicamente: “Elereconhece como seu pai? Pergunte a ele!”
“Se ele não o reconhece, já pensou que você pode ser o problema?” – Inês não conseguiu se conter e retrucou: “Noe Serpa, pare de procurar desculpas nos outros. Você acha que não comete erros?”
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Noe Serpa sorriuum chaque contrastavao fem seus olhos: “Eu trouxe ele para a família Serpa, onde nunca lhe faltou nada, e ele sótratadesdém. Se não fosse pelo sangue que compartilhamos, eu nem o reconheceria como meu filho!”
Embora as palavras fossem duras… Amado era mesmo desobediente, a simples visão de seu rosto inflamava a ira em Noe Serpa, que não conseguia entender o porquê. Talvez fosse porque, apesar de ser seu pai, o menino só demonstrava medo e distância.
“Sim, a culpa é toda nossa, eu nem deveria ter nascido!” – gritou Inêslágrimas nos olhos: “Você tem razão, você está acima de tudo isso! Se você o odeia tanto assim, por que nãodeixa levá–lo?
Nós não queremos nada da riqueza de Serpa, eu o levarei embora e, mesmo que morramos, não será na sua frente!”
“Inês!” – Noe Serpa levantou a voz: “Pare deprovocaresse tipo de conversa. Se você gosta tanto da ideia da morte, por que não morre emostra?”
As palavras de Noe Serpa fizeram o coração de Inês tremer violentamente, uma dor profunda se espalhando de dentro para fora….
Certo, certo… Noe Serpa, que você nunca se arrependa!